A história de um país pode exercer forte influência nos hábitos do seu povo. No Brasil, devido à sua recente história econômica, temos a influência de uma cultura imediatista e com falta de planejamento para o consumo. Tudo eu quero para ontem – minha casa, meu carro, minha festa de casamento, entre tantas outras coisas.
Até 1994 (quem lembra?), vivemos um período de hiperinflação, que chegava a até 80% ao mês.
De um dia para o outro o seu dinheiro perdia muito valor. Às vezes, até no mesmo dia. A remarcação de preços era frequente, até mais de duas vezes ao dia.
O que seu dinheiro comprava de manhã, à tarde já não conseguia mais, pois os preços dos produtos já haviam aumentado.
Então a opção era comprar produtos e fazer estoques – rancho, lembra? Alguém ainda faz rancho hoje em dia? Aconselho a não fazer, mas isso é outra história – ou aplicar no “overnight” (uma espécie de aplicação bancária na época que tentava compensar a hiperinflação) para o dinheiro não perder tanto valor e resgatá-lo no outro dia, podendo assim, fazer as compras necessárias.
Esse ciclo gerava um consumo muito grande, quando as pessoas habituaram-se a gastar todo o seu dinheiro, pois se o segurassem consigo, dali a alguns dias ele valeria muito pouco.
Consumo sem planejamento
Com o surgimento do Plano Real (1994), tivemos uma estabilidade econômica, inflação controlada, novas formas de investimento e a expansão do crédito.
O consumo estava organizado e liberado. O problema é que o consumo sem planejamento aumenta o endividamento e a inadimplência.
Segundo um estudo feito pelo Serasa Experian, o número de inadimplentes no Brasil chegou a 60,8 milhões, o que representa 40,3% da população adulta (fonte: g1.globo.com).
Atos de consumo
Além da cultura, a nossa família e amigos mais próximos também influenciam nosso comportamento em relação ao dinheiro.
Você já se deu conta de como é influenciado pelas pessoas do seu convívio em relação a atos de consumo ou investimentos? E de quanto os influencia através de seu comportamento, suas decisões e atitudes?
A vida financeira do seu filho, muito provavelmente, começará seguindo os passos que ele vê no seu trato com o dinheiro. Da mesma forma que nós seguimos os atos de nossos pais.
Quantas vezes já ouvimos ou pensamos em frases do tipo “Eu não consigo guardar dinheiro porque meu pai nunca guardou e, portanto, eu não sei poupar”? Ou “Eu adoro comprar, sou consumista igual à minha mãe”?
Mas você está fazendo alguma coisa para mudar isso? O que você tem feito para melhorar seus atos de consumo? Como você tem lidado com seus investimentos?
Se você não sabe como responder e deseja conhecer e entender um pouco mais sobre o assunto INVESTIMENTOS, convido-lhe para participar do Webinário com o Eder Baierle, Agente Autônomo de Investimentos, que estará desmistificando o assunto no dia 29 de outubro.
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Espero você lá!